A pergunta deve estar na mente de muita gente: ex-gay existe? E ela surgiu depois que a psicóloga carioca Rozângela Alves Justino apareceu defendendo a terapia para curar o “homossexualismo”. No último dia 31, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) decidiu, por unanimidade, aplicar uma censura pública contra a profissional. Rozângela já havia sido condenada à censura pública no Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro em 2007.
Acontece que resolução do CFP de 1999 proíbe os psicólogos de tratar a homossexualidade como doença, distúrbio ou perversão e de oferecer qualquer tipo de tratamento. A resolução segue normas da Organização Mundial de Saúde. Portanto, não havendo doença, não há o que curar.
Lideranças da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) defendem a cassação do registro de Rozângela, inclusive porque outros profissionais também estariam atuando da mesma forma, principalmente ligados a religiões.
Rozângela é evangélica e se diz perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia, no que ela chama de "Ditadura Gay". Para a psicóloga, as pessoas não são homossexuais, mas "estão". Respeitando a motivação individual, o estado homossexual é passível de mudança. Para a militância, tal opinião contribui para o preconceito e a negação da homossexualidade tanto pela pessoa quanto pela família.
"Ex-gay" é o termo usado para indicar pessoas que alegam ter abandonado comportamentos homossexuais. É bastante discutível, pois a orientação sexual tem sido entendida como inata e fixa. Há quem defenda que ela é definida por questões genéticas. Deste modo, não pode ser modificada. Mas também há quem diga que a orientação sexual se desenvolve durante toda a vida.O fato é que a orientação sexual não-heterossexual foi removida da lista de doenças mentais nos EUA em 1973 e do CID 10 (Classificação Internacional de Doenças) editado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 1993. Os transtornos de identidade de gênero, que englobam travestis e transexuais permanecem classificados na CID-10. Nestes casos, terapias hormonais e/ou cirurgia de sexo são, algumas vezes, indicadas pela medicina. E aí, ex gay existe?
Acontece que resolução do CFP de 1999 proíbe os psicólogos de tratar a homossexualidade como doença, distúrbio ou perversão e de oferecer qualquer tipo de tratamento. A resolução segue normas da Organização Mundial de Saúde. Portanto, não havendo doença, não há o que curar.
Lideranças da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) defendem a cassação do registro de Rozângela, inclusive porque outros profissionais também estariam atuando da mesma forma, principalmente ligados a religiões.
Rozângela é evangélica e se diz perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia, no que ela chama de "Ditadura Gay". Para a psicóloga, as pessoas não são homossexuais, mas "estão". Respeitando a motivação individual, o estado homossexual é passível de mudança. Para a militância, tal opinião contribui para o preconceito e a negação da homossexualidade tanto pela pessoa quanto pela família.
"Ex-gay" é o termo usado para indicar pessoas que alegam ter abandonado comportamentos homossexuais. É bastante discutível, pois a orientação sexual tem sido entendida como inata e fixa. Há quem defenda que ela é definida por questões genéticas. Deste modo, não pode ser modificada. Mas também há quem diga que a orientação sexual se desenvolve durante toda a vida.O fato é que a orientação sexual não-heterossexual foi removida da lista de doenças mentais nos EUA em 1973 e do CID 10 (Classificação Internacional de Doenças) editado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 1993. Os transtornos de identidade de gênero, que englobam travestis e transexuais permanecem classificados na CID-10. Nestes casos, terapias hormonais e/ou cirurgia de sexo são, algumas vezes, indicadas pela medicina. E aí, ex gay existe?