A televisão – mais especificamente a Rede Globo – tem colocado em cena a figura da chamada “Maria Purpurina”. A mulher que sente atração por gays.
O caso mais recente e notório é o da personagem Léa, vivida pela atriz Maria Zilda na novela “Caras & Bocas”. Ela é apaixonada pelo gay Cássio, vivido por Marco Pigossi.
No entanto, o caso não é único. Eu diria que tem crescido vertiginosamente. E assusta desconhecer os motivos e os efeitos dessa recorrência. Já em “A Favorita”, outra novela da Globo e em horário nobre, as personagens Céu (Deborah Secco) e Sharon (Giovanna Ewbank), uma das meninas da casa de Cilene (Elisângela), chegaram a brigar por Orlandinho (Iran Malfitano).
O que preocupa não são as tais Marias Purpurinas, mas os gays em dúvida de sua própria sexualidade. A série (outra vez Globo) “Som & Fúria” trouxe o ator Leonardo Miggiorin na pele de um gay que se encantou por uma mulher (Débora Falabella) e confundiu seus sentimentos.
Não que gays em dúvida de sua sexualidade não existam. É justamente isso o que a coerência defende: mostrar a diversidade de manifestações do sexo – em definições e graus. Deixar os rótulos de lado e olhar as pessoas em sua individualidade e subjetividade.
Só que parece cedo esse passo quando outros ainda não foram dados. Parece querer correr antes de aprender a andar. Na cabeça da maioria das pessoas, a homossexualidade ainda é uma condição confusa, que se mistura facilmente com a bissexualidade e a transexualidade. Mais que isso: ainda não temos uma resposta convincente (se é que ela um dia existirá) de como a orientação sexual se define.
Atualmente, quase todas as novelas têm um personagem homossexual. Uns assumidos, outros nem tanto. Sem falar em papéis secundários como o cabeleireiro da madame. Mas esses personagens quase nunca namoram outro homossexual. O tal “Beijo Gay” virou mito. Se não estamos preparados para assistir as manifestações homoafetivas, será que é interessante confundir nossa percepção com personagens que justamente vão em sentido contrário ao que a princípio desejam sexualmente, seja por um momento de incerteza ou característica pessoal? Me erra! Me deixa!
O caso mais recente e notório é o da personagem Léa, vivida pela atriz Maria Zilda na novela “Caras & Bocas”. Ela é apaixonada pelo gay Cássio, vivido por Marco Pigossi.
No entanto, o caso não é único. Eu diria que tem crescido vertiginosamente. E assusta desconhecer os motivos e os efeitos dessa recorrência. Já em “A Favorita”, outra novela da Globo e em horário nobre, as personagens Céu (Deborah Secco) e Sharon (Giovanna Ewbank), uma das meninas da casa de Cilene (Elisângela), chegaram a brigar por Orlandinho (Iran Malfitano).
O que preocupa não são as tais Marias Purpurinas, mas os gays em dúvida de sua própria sexualidade. A série (outra vez Globo) “Som & Fúria” trouxe o ator Leonardo Miggiorin na pele de um gay que se encantou por uma mulher (Débora Falabella) e confundiu seus sentimentos.
Não que gays em dúvida de sua sexualidade não existam. É justamente isso o que a coerência defende: mostrar a diversidade de manifestações do sexo – em definições e graus. Deixar os rótulos de lado e olhar as pessoas em sua individualidade e subjetividade.
Só que parece cedo esse passo quando outros ainda não foram dados. Parece querer correr antes de aprender a andar. Na cabeça da maioria das pessoas, a homossexualidade ainda é uma condição confusa, que se mistura facilmente com a bissexualidade e a transexualidade. Mais que isso: ainda não temos uma resposta convincente (se é que ela um dia existirá) de como a orientação sexual se define.
Atualmente, quase todas as novelas têm um personagem homossexual. Uns assumidos, outros nem tanto. Sem falar em papéis secundários como o cabeleireiro da madame. Mas esses personagens quase nunca namoram outro homossexual. O tal “Beijo Gay” virou mito. Se não estamos preparados para assistir as manifestações homoafetivas, será que é interessante confundir nossa percepção com personagens que justamente vão em sentido contrário ao que a princípio desejam sexualmente, seja por um momento de incerteza ou característica pessoal? Me erra! Me deixa!
Um comentário:
ja transei com gays travesti achei normal antigamente achava estranho isso poder acontecer nessa epoca era lesbica passei por conflitos ate ser bissexual agora.
Postar um comentário