Mês do Orgulho Gay e surge uma possível saída para a aprovação do Projeto de Lei Complementar que criminaliza a homofobia no Brasil, o 122/2006. A senadora Fátima Cleide, relatora do projeto, pretende apresentar modificações em alguns pontos que atravancam o apoio de parlamentares à ideia.
As alterações se darão em pontos considerados polêmicos, como a proibição da manifestação de líderes religiosos. O projeto atual pune manifestações de pastores e padres. A proposta é excluir esse tema.
O PLC 122/06 tramitou cinco anos na Câmara Federal até ser aprovado, seguindo para a análise do Senado. No total, já são oito anos de discussão no Congresso sem nenhuma decisão efetiva. Caso a senadora leve a ideia para frente, o novo texto precisa ser novamente analisado pelas comissões da Câmara e aprovado em plenário.
Parcela da comunidade gay não está considerando o fato um retrocesso. A iniciativa também tem sido vista como um amadurecimento, afinal, os próprios parlamentares que hoje votariam contra já se posicionaram a favor de um texto que não proíba as manifestações religiosas. É como se finalmente tivessem encontrado um caminho do meio entre a religião e os direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).
Enquanto isso, campanha de apoio ao projeto tem baixa adesão. O grupo carioca Arco-Íris lançou a campanha Não Homofobia! para coletar 1 milhão de assinaturas, durante um ano. A Parada Gay do Rio foi realizada em 12 de outubro do ano passado e deu início ao movimento. Passados sete meses, porém, apenas 42 mil assinaturas foram registradas no site da campanha (http://www.naohomofobia.com.br/).
A meta de assinaturas apenas seria alcançada caso 2,7 mil pessoas acessassem o site por dia. De outubro para cá, a campanha virtual ganhou a adesão média diária de 185 assinaturas. Para reverter esse quadro, o site precisa receber 7,2 mil assinaturas diariamente até 11 de outubro, quando será realizada a 14ª parada carioca.
Há quem não considere o resultado negativo. A campanha tem sua importância porque dá visibilidade ao tema. O Congresso, de algum modo, vê que existe mobilização. O discurso político da parada paulistana, no próximo dia 14, será mais uma vez pela aprovação do projeto. Quem sabe ajuda... Acorda né gente?!
Parcela da comunidade gay não está considerando o fato um retrocesso. A iniciativa também tem sido vista como um amadurecimento, afinal, os próprios parlamentares que hoje votariam contra já se posicionaram a favor de um texto que não proíba as manifestações religiosas. É como se finalmente tivessem encontrado um caminho do meio entre a religião e os direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).
Enquanto isso, campanha de apoio ao projeto tem baixa adesão. O grupo carioca Arco-Íris lançou a campanha Não Homofobia! para coletar 1 milhão de assinaturas, durante um ano. A Parada Gay do Rio foi realizada em 12 de outubro do ano passado e deu início ao movimento. Passados sete meses, porém, apenas 42 mil assinaturas foram registradas no site da campanha (http://www.naohomofobia.com.br/).
A meta de assinaturas apenas seria alcançada caso 2,7 mil pessoas acessassem o site por dia. De outubro para cá, a campanha virtual ganhou a adesão média diária de 185 assinaturas. Para reverter esse quadro, o site precisa receber 7,2 mil assinaturas diariamente até 11 de outubro, quando será realizada a 14ª parada carioca.
Há quem não considere o resultado negativo. A campanha tem sua importância porque dá visibilidade ao tema. O Congresso, de algum modo, vê que existe mobilização. O discurso político da parada paulistana, no próximo dia 14, será mais uma vez pela aprovação do projeto. Quem sabe ajuda... Acorda né gente?!
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