Maternidade e homossexualidade são duas práticas incompatíveis? Adriana e Munira tentam provar que não e lutam para ter este direito legalmente reconhecido em nossa sociedade. São duas paulistanas que deram luz a um casal de gêmeos este ano. Adriana recebeu os óvulos de Munira, que se submeteu a uma inseminação artificial.
Elas querem registrar os filhos em seus nomes. Um caso inédito no Brasil que foi parar no programa da Ana Maria Braga. No mundo todo, também é raridade.
Pesquisa apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp aponta que as mulheres que articulam a maternidade com a homossexualidade tornam-se socialmente vulneráveis, visto que a sociedade considera as duas práticas como incompatíveis. Não raro, elas enfrentam uma série de pressões e se vêem forçadas até mesmo a renunciar à sexualidade ou à profissão para poder exercer o direito de educar seus filhos.
O trabalho foi apresentado pela cientista social Érica Renata de Souza. De acordo com ela, os movimentos homossexuais têm demonstrado cada vez mais organização em todo o mundo. Entre as reivindicações mais frequentes aparecem questões relativas à família, ao casamento e à filiação. Dessa forma, novas práticas sociais surgem à medida que ocorre a associação entre a maternidade e a homossexualidade.
Foram identificados dois perfis de família no estudo. O primeiro – mais comum no Brasil – refere-se a mulheres com um passado heterossexual, mas que se envolveram em relações lésbicas e trouxeram seus filhos para essas relações. O segundo diz respeito àquelas que optaram pela maternidade por meio de tecnologias reprodutivas, como a inseminação artificial.
A pesquisa cita a experiência de uma mulher, Roberta, mãe de dois filhos, que acabara de sair de um casamento heterossexual conflituoso. O marido, usuário de drogas, era muito violento. Posteriormente, ela foi morar com uma mulher. O ex-marido de Roberta tentou obter a guarda das crianças. O juiz concedeu a guarda dos filhos para a mãe, mas condicionou a decisão à saída da sua companheira da casa.
Bastante conservadora, a postura deixa clara que – no entender do magistrado – para exercer o direito de conviver com os filhos, a mãe tinha de renunciar à sua sexualidade e à formação de uma família alternativa. Que meda!
Elas querem registrar os filhos em seus nomes. Um caso inédito no Brasil que foi parar no programa da Ana Maria Braga. No mundo todo, também é raridade.
Pesquisa apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp aponta que as mulheres que articulam a maternidade com a homossexualidade tornam-se socialmente vulneráveis, visto que a sociedade considera as duas práticas como incompatíveis. Não raro, elas enfrentam uma série de pressões e se vêem forçadas até mesmo a renunciar à sexualidade ou à profissão para poder exercer o direito de educar seus filhos.
O trabalho foi apresentado pela cientista social Érica Renata de Souza. De acordo com ela, os movimentos homossexuais têm demonstrado cada vez mais organização em todo o mundo. Entre as reivindicações mais frequentes aparecem questões relativas à família, ao casamento e à filiação. Dessa forma, novas práticas sociais surgem à medida que ocorre a associação entre a maternidade e a homossexualidade.
Foram identificados dois perfis de família no estudo. O primeiro – mais comum no Brasil – refere-se a mulheres com um passado heterossexual, mas que se envolveram em relações lésbicas e trouxeram seus filhos para essas relações. O segundo diz respeito àquelas que optaram pela maternidade por meio de tecnologias reprodutivas, como a inseminação artificial.
A pesquisa cita a experiência de uma mulher, Roberta, mãe de dois filhos, que acabara de sair de um casamento heterossexual conflituoso. O marido, usuário de drogas, era muito violento. Posteriormente, ela foi morar com uma mulher. O ex-marido de Roberta tentou obter a guarda das crianças. O juiz concedeu a guarda dos filhos para a mãe, mas condicionou a decisão à saída da sua companheira da casa.
Bastante conservadora, a postura deixa clara que – no entender do magistrado – para exercer o direito de conviver com os filhos, a mãe tinha de renunciar à sua sexualidade e à formação de uma família alternativa. Que meda!