O medo de contaminação pelo vírus H1N1, responsável pela vulgarmente conhecida gripe suína, suscitou um fato curioso. Houve uma corrida atrás de máscaras para proteção. Interessante é que a doença até o momento vitimou dezenas de indivíduos enquanto a Aids, velha conhecida nossa, que já matou milhares, cada vez menos leva as pessoas a procurarem se proteger. Muito pelo contrário. Há quem corra atrás da contaminação.
Você já ouviu falar em “bareback”? É a prática intencional do sexo sem camisinha. Nele, os indivíduos – de maneira consciente mesmo e planejada – assumem os riscos de contrair o HIV ou outro vírus sexualmente transmissível. Em tradução livre algo como “cavalgar sem sela”. O sexo desprotegido passa a ser um desafio, uma forma de flertar com o proibido ou uma maneira de desafiar o estabelecido.
O bareback nem é uma prática nova. Explicações de especialistas giram em torno da negação da camisinha por parte de jovens que estão cansados de ouvir falar em prevenção. Há quem fale, no caso dos homossexuais, em baixa estima própria por serem tratados como degenerados e condenados a morrer com Aids.
No Brasil, a ideia parece não ter muita receptividade. Encontra-se algumas comunidades sobre o assunto no Orkut, mas ao passear pelos tópicos e usuários fica claro que em 90% dos casos há mais a vontade da prática do que o ato em si. Nos Estados Unidos e Europa, a prática do bareback se estabeleceu no mercado. Existem sites, produtoras de filmes pornôs e selos de festas voltados ao bareback. Livre arbítrio?
Você já ouviu falar em “bareback”? É a prática intencional do sexo sem camisinha. Nele, os indivíduos – de maneira consciente mesmo e planejada – assumem os riscos de contrair o HIV ou outro vírus sexualmente transmissível. Em tradução livre algo como “cavalgar sem sela”. O sexo desprotegido passa a ser um desafio, uma forma de flertar com o proibido ou uma maneira de desafiar o estabelecido.
O bareback nem é uma prática nova. Explicações de especialistas giram em torno da negação da camisinha por parte de jovens que estão cansados de ouvir falar em prevenção. Há quem fale, no caso dos homossexuais, em baixa estima própria por serem tratados como degenerados e condenados a morrer com Aids.
No Brasil, a ideia parece não ter muita receptividade. Encontra-se algumas comunidades sobre o assunto no Orkut, mas ao passear pelos tópicos e usuários fica claro que em 90% dos casos há mais a vontade da prática do que o ato em si. Nos Estados Unidos e Europa, a prática do bareback se estabeleceu no mercado. Existem sites, produtoras de filmes pornôs e selos de festas voltados ao bareback. Livre arbítrio?
Hoje (17.05) é o Dia Internacional contra a Homofobia. A data foi escolhida em razão de a Homossexualidade ter sido retirada da Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 17 de maio de 1990. O fato marcou o fim do ciclo de 2000 anos em que a homossexualidade era encarada primeiro como pecado, depois como crime e, por último, como doença.
Várias movimentações estão programadas em todo o país (e no mundo, claro) para lembrar a data. Importante que ela não passe sem ser refletida. De shows a audiências públicas, as manifestações têm também um cunho político e cobram, entre outros direitos, a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que criminaliza a homofobia. A matéria está atualmente no Senado andando muuuuiiiito devagar. Desaquenda gente!
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