No último dia 6 foi adiada a reunião da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal onde seria votado o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que criminaliza a homofobia em âmbito nacional.
O projeto está tramitando no Senado há mais de dois anos. De autoria da então deputada federal Iara Bernardi, é aquele que altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, definindo os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Atualmente o PLC está sob os cuidados da relatora, a senadora Fátima Cleide (PT/RO). Ele ainda tem que enfrentar um longo trajeto dentro do Senado até obter a aprovação final. Por não ser terminativo dentro da CAS, o projeto precisa ainda passar pela Comissão de Direitos Humanos – onde já estava em 2008 e por manobras do senador Gim Argello (PTB-DF) foi transferido para a CAS – e pela Comissão de Constituição e Justiça, antes de ir a plenário.A expectativa é que o projeto possa ser votado nesta próxima semana, também na quarta-feira (13), caso não seja adiado novamente. É importante acompanhar o assunto e se manifestar (caso possível). Defendo a relevância do projeto e acredito que se possa chegar a uma lei que atenda a todos os envolvidos em razoável consenso, desde que o assunto seja tratado com seriedade. Enquanto isso, a Suécia tornou-se o quinto país europeu a dar direitos iguais a uniões heterossexuais e homossexuais. O Parlamento aprovou a lei por 261 votos contra 22. Os outros países que reconhecem os direitos são Holanda, Noruega, Bélgica e Espanha.
A lei aprovada, que entrou em vigor no último dia 1º, altera uma anterior, de 1994, que permitia o registro de uniões civis homossexuais, mas não casamentos formais. O texto, porém, reserva às igrejas o direito de decidir se irão realizar as cerimônias.
A Igreja Luterana Sueca já se manifestou, afirmando sua disposição de celebrar os casamentos, porém que quer manter o termo matrimônio exclusivo dos casamentos heterossexuais. Penso que o termo “casamento” acaba envolto a muita fantasia e que as pessoas se prendem a uma nomenclatura. Defendo que a comunidade gay pode – e talvez até deva – criar maneiras diferentes de vivenciar seus relacionamentos.
Os países escandinavos estão entre os primeiros da Europa a admitir as uniões gays. Na Suécia, casais gays podem firmar sociedade desde os anos 90 e podem adotar desde 2002. Ta meu bem. Me deixa! Me erra!
O projeto está tramitando no Senado há mais de dois anos. De autoria da então deputada federal Iara Bernardi, é aquele que altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, definindo os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Atualmente o PLC está sob os cuidados da relatora, a senadora Fátima Cleide (PT/RO). Ele ainda tem que enfrentar um longo trajeto dentro do Senado até obter a aprovação final. Por não ser terminativo dentro da CAS, o projeto precisa ainda passar pela Comissão de Direitos Humanos – onde já estava em 2008 e por manobras do senador Gim Argello (PTB-DF) foi transferido para a CAS – e pela Comissão de Constituição e Justiça, antes de ir a plenário.A expectativa é que o projeto possa ser votado nesta próxima semana, também na quarta-feira (13), caso não seja adiado novamente. É importante acompanhar o assunto e se manifestar (caso possível). Defendo a relevância do projeto e acredito que se possa chegar a uma lei que atenda a todos os envolvidos em razoável consenso, desde que o assunto seja tratado com seriedade. Enquanto isso, a Suécia tornou-se o quinto país europeu a dar direitos iguais a uniões heterossexuais e homossexuais. O Parlamento aprovou a lei por 261 votos contra 22. Os outros países que reconhecem os direitos são Holanda, Noruega, Bélgica e Espanha.
A lei aprovada, que entrou em vigor no último dia 1º, altera uma anterior, de 1994, que permitia o registro de uniões civis homossexuais, mas não casamentos formais. O texto, porém, reserva às igrejas o direito de decidir se irão realizar as cerimônias.
A Igreja Luterana Sueca já se manifestou, afirmando sua disposição de celebrar os casamentos, porém que quer manter o termo matrimônio exclusivo dos casamentos heterossexuais. Penso que o termo “casamento” acaba envolto a muita fantasia e que as pessoas se prendem a uma nomenclatura. Defendo que a comunidade gay pode – e talvez até deva – criar maneiras diferentes de vivenciar seus relacionamentos.
Os países escandinavos estão entre os primeiros da Europa a admitir as uniões gays. Na Suécia, casais gays podem firmar sociedade desde os anos 90 e podem adotar desde 2002. Ta meu bem. Me deixa! Me erra!
Um comentário:
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
MAIO 2009
PALESTRA
“Homofobia e violência contra homossexuais” é tema de debate
O SESC (Serviço Social do Comércio) em parceria com a Oficina Cultural Sílvio Russo promove de 19 de maio a 30 de junho, o curso “Homofobia e Violência contra Homossexuais”, às terças feiras, das 18h45 às 21h45, no Polo Avançado do SESC, em Araçatuba.
O ciclo de palestras vai discutir propostas que possam resultar em contribuição significativa da classe artística para a conscientização da homofobia e a violência contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros.
Segundo a psicóloga Heloísa Maria Martins Juncal, responsável pela mediação dos debates, o reconhecimento do preconceito em relação aos homossexuais é uma questão de saúde pública e também educacional, pois o preconceito se forma pela falta de informação.
“Não vejo saúde pública desatrelada da educação, a principal diretriz do Sistema Único de Saúde está na prevenção de doenças e não existe prevenção sem educação. O reconhecimento do preconceito é o primeiro passo para reconhecermos a nossa ignorância em relação a determinados assuntos”, comenta.
Para a psicóloga, as pesquisam revelam que essa população que sofre discriminação velada, em grande parte dos casos, oculta seu comportamento sexual impedindo que os programas de prevenção e serviços assistenciais cheguem a eles.
“Existem informações divulgadas pelo Ministério da Saúde indicando evasão de crianças e adolescentes com tendências homossexuais das escolas devido ao preconceito. Esta conjuntura é séria e exige pesquisas de campo”.
Na visão de Heloísa, a troca de informações com os participantes em geral e artistas pode gerar trabalhos, como peças de teatro, que levem a bandeira do combate ao preconceito para que ele seja erradicado.
Em relação às expectativas para o evento, a profissional afirmou que espera que cada um traga sua sabedoria independente do seu grau de instrução, status, etnia ou gênero. “Somos todos interligados, moramos na mesma casa e precisamos aprender a conviver com a diversidade e aceitá-la como os outros animais já o fazem”, finalizou.
Para Sílvio Luis França, gerente do SESC, o tema é de fundamental importância para a sociedade. “Esta realidade está presente no dia-a dia das pessoas, por isso a necessidade de se produzir conhecimento para uma melhor convivência social”, explicou.
Cronograma:
19/05 (terça-feira):
Apresentação por meio de uma dinâmica de grupo.
Tema: A história da sexualidade na visão de Michel Foucault
26/05 (terça-feira):
Tema: Orientação sexual, homossexualidade; definições e
conceitos.
Dinâmica de grupo
02/06 (terça –feira):
Tema: O que todos devem saber sobre homossexualidade: tipos
de homossexualidade
09/06 (terça-feira):
Tema: Direitos humanos dos homossexuais: histórico; objetivos
do movimento homossexual brasileiro; garantias legais da cidadania
dos homossexuais.
16/06 (terça-feira):
Tema 1: Bullying e Homofobia: definição, origem, significado, onde
ocorrem e quais as conseqüências?
Tema 2: Atribuição dos estudiosos sobre os motivos para a
homofobia.
23/06 (terça-feira):
Tema: Homofobia no Brasil, estatísticas de assassinatos no País e apresentação de casos;
30/06 (terça-feira):
Tema: Como evitar a violência anti-homossexual
SERVIÇO - O ciclo de palestras “Homofobia e violência contra homossexuais” terá início nesta terça-feira (19), às 18h45 e seguirá até dia 30 de junho. São sete encontros, uma vez por semana, sempre às terças-feiras no Pólo Avançado do SESC, em Araçatuba (Rua José Bonifácio, 39).
Para participar é necessário fazer inscrição com antecedência, pois serão oferecidas 30 vagas. A carga horária total do curso é de 21 horas-aula. Grátis.
Informações:
Heloísa Maria Martins Juncal
(18) 9106-7338 ou 3624-0928
Programação Cultural
SESC Birigui
Mazeh Tavares/Fabrícia Lopes
(18) 3642 7040
Pólo Avançado do SESC em Araçatuba
Graziela Nunes/ Rafaela Cirilo
(18) 3608-5400
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