Recentemente, um amazonense lançou um livro curioso e, até bem pouco tempo, inusitado. Com o nome de “Alô, Doçura – Os protocolos secretos da AMOAL”, o autor afirma que o “homem heterossexual está em extinção”. Politicamente incorreto, ele clama a resistência masculina para se defender dos “homossexuais, dos tribufus e das mocréias”.
Ocó (homem) deste tipo, preconceituoso e chauvinista, é melhor se extinguir mesmo. Chupa essa manga. A sigla AMOAL do subtítulo tem um sugestivo significado: Antiga e Mística Ordem dos Abatedores de Lebres. O tal Simão Pessoa também é autor do “Manual do Canalha” e do “Manual do Espada”. E de antigo não quer ter nada, atualizando a figura do machista.
O cara diz que homossexuais, lésbicas e feministas – “todas estas coisas que tentam atrapalhar a relação homem-mulher” – são inimigos. O livro seria um protesto contra a sociedade “comum de dois gêneros” que a mídia faz com que todos acreditem.
A idéia parece absurda, mas se há quem a defenda, deve haver outros que concordam.
A humanidade tem sido cíclica na aceitação de alguns temas e a homossexualidade é um deles. Não é preciso voltar na antiguidade para constatar avanços e recuos nesta área. Acredito que o momento atual tem sido um dos mais propícios para discussão franca desta e de outras formas de expressão da sexualidade.
O que me preocupa é que haja uma movimentação retrógrada. Entendo que a luta das mulheres por espaço digno em nossa sociedade esteja intimamente ligada a dos homossexuais. E as movimentações antiquadas nascem assim, pelas bordas. O preconceito hoje tem este caráter velado.
É uma fala inocente numa novela sobre o fato de que o homem está em extinção e quem “tem” o seu que cuide dele. São mulheres que se autodenominam modernas e independentes, mas – confusas no papel que desempenham – buscam ainda o provedor.
O homem prepotente e egoísta. Aquele que não é cavalheiro, sem educação e cultura. O que não vive os próprios sentimentos e emoções. Este sim deve ser extinto.
O olhar masculino diante da vida. A garra, a força, a praticidade e a energia voltada para a ação, características relacionadas historicamente ao homem, continuam bem-vindas. Assim como o heterossexual, ou seja, o homem que verdadeiramente respeita e ama uma mulher.
Pessoal, deixa de ser Alice (homossexual tolo)!
Ocó (homem) deste tipo, preconceituoso e chauvinista, é melhor se extinguir mesmo. Chupa essa manga. A sigla AMOAL do subtítulo tem um sugestivo significado: Antiga e Mística Ordem dos Abatedores de Lebres. O tal Simão Pessoa também é autor do “Manual do Canalha” e do “Manual do Espada”. E de antigo não quer ter nada, atualizando a figura do machista.
O cara diz que homossexuais, lésbicas e feministas – “todas estas coisas que tentam atrapalhar a relação homem-mulher” – são inimigos. O livro seria um protesto contra a sociedade “comum de dois gêneros” que a mídia faz com que todos acreditem.
A idéia parece absurda, mas se há quem a defenda, deve haver outros que concordam.
A humanidade tem sido cíclica na aceitação de alguns temas e a homossexualidade é um deles. Não é preciso voltar na antiguidade para constatar avanços e recuos nesta área. Acredito que o momento atual tem sido um dos mais propícios para discussão franca desta e de outras formas de expressão da sexualidade.
O que me preocupa é que haja uma movimentação retrógrada. Entendo que a luta das mulheres por espaço digno em nossa sociedade esteja intimamente ligada a dos homossexuais. E as movimentações antiquadas nascem assim, pelas bordas. O preconceito hoje tem este caráter velado.
É uma fala inocente numa novela sobre o fato de que o homem está em extinção e quem “tem” o seu que cuide dele. São mulheres que se autodenominam modernas e independentes, mas – confusas no papel que desempenham – buscam ainda o provedor.
O homem prepotente e egoísta. Aquele que não é cavalheiro, sem educação e cultura. O que não vive os próprios sentimentos e emoções. Este sim deve ser extinto.
O olhar masculino diante da vida. A garra, a força, a praticidade e a energia voltada para a ação, características relacionadas historicamente ao homem, continuam bem-vindas. Assim como o heterossexual, ou seja, o homem que verdadeiramente respeita e ama uma mulher.
Pessoal, deixa de ser Alice (homossexual tolo)!
Um comentário:
E, além destas, há em igual importância a luta pela vida dos animais. Todas estas mentalidades de cunhos racistas, sexistas, homofóbicas, especistas, etc., são fruto de uma sociedade que culturalmente segrega aquilo que julga ser fraco, inferior, irracional. É preecio deixar o orgulho humano devastador de lado e aprender a olhar o outro não como Homem ou Mulher, mas como seres humanos que têm os mesmos direitos à igualdade que qualquer um. A partir disso, a luta em defesa da vida dos animais das demais espécies também ganha corpo, a deixamos a crença de nossa superioridade para uma vida em comunhão com todos os seres vivos e conscientes.
A luta nunca acaba!
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