Se alguém chegou a ponto de se preocupar com a apresentação de seu parceiro (ou parceira) numa relação homossexual para família e amigos, é porque provavelmente muita coisa já tenha rolado, tanto na própria relação quanto individualmente.
A apresentação neste caso geralmente envolve um certo amadurecimento da vida do casal. Senão pode ser loucura expor algo que não é forte o bastante para enfrentar possíveis ações contrárias.
Também envolve um certo amadurecimento pessoal. Apresentar alguém é concretizar aquela homossexualidade que até então pode estar apenas nas palavras. Oportunidade de mostrar que a sua sexualidade é vivida de maneira séria.
O fato pode ser fonte de dissabores ou de muitas alegrias, como em qualquer relação – hétero, por exemplo. Sua mãe ou pai pode não se dar bem com ele (ou ela) e a vida de todos pode se tornar um inferno. Ou então seus pais vão se afeiçoar tanto a ele (ou ela) que, se um dia você vier a terminar o relacionamento, eles vão recriminar você o resto dos dias.
Uma das principais preocupações dos pais é que seus filhos encontrem felicidade no relacionamento amoroso. No caso de pais de homossexuais, esta esperança às vezes parece remota, especialmente para aqueles que tenham tido acesso apenas a mitos e informações deturpadas a respeito da vida gay. Os pais se sentem bem com boas notícias nesta área. Querem que seus filhos experimentem os benefícios emocionais de um compromisso firme e maduro. E isso acontece. Homens e mulheres homossexuais se apaixonam e vivem felizes da mesma forma que casais tradicionais.
É possível encontrar alguém que preencha as necessidades de companhia, de apoio, carinho e compreensão. Muitas relações homossexuais duram uma vida inteira; outras têm seu propósito durante um período, os dois crescem de forma independente e – depois de um tempo – decidem romper.
Como tudo na vida, espaço nesta área também exige conquista. A família e os amigos vão conhecendo a pessoa e, aos poucos, adquirem confiança e passam a amá-la. Pais que estão bem ambientados com o estilo de vida dos filhos, frequentemente entendem os benefícios de partilhar suas vidas com uma outra pessoa e abençoam o relacionamento, aceitando o companheiro (a). E esta benção, por sua vez, ajuda na estabilidade da relação. Tá meu bem?!
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