Em capítulo recente da novela “Caminho das Índias”, o personagem Opash (vivido pelo ator Tony Ramos), cheio de superstições, encontrou “aravanis” na saída de casa e tomou isso como fato de bom agouro. Aravani é o nome dado na Índia ao transexual. E o bom agouro veria da alegria que ele transmite. Por isso, o personagem deu dinheiro aos aravanis e saiu satisfeito para mais um dia de negócios.
Todos os anos, os transexuais se reúnem na região de Tamil Nadu, no sul da Índia, para o maior festival do gênero no mundo. Eles prestam homenagem ao seu deus protetor Koothandavar, que se casou com Vishnu depois de adotar a forma de mulher.
O Festival de Koovagan recebe gente de várias partes do mundo e a imprensa internacional. O governo indiano oferece uma linha especial de ônibus para o evento. Comerciantes vendem braceletes, especiarias, cocos e flores.
É claro que a parte comercial não poderia estar de fora. Mas quero destacar as nuances e contradições das tolerâncias e intolerâncias. Permanecendo na Índia, – nem há necessidade de percorrer o mundo – verificamos no mesmo país que os “hijras” (eunucos) são excluídos do mercado de trabalho. Este grupo inclui desde homens que decidiram se castrar e agir como mulheres a hermafroditas, incluindo casos convencionais de transexualismo. Outro fato curioso: o passaporte indiano oferece legalmente a possibilidade de um hijra escolher entre os tradicionais “feminino” e “masculino” no campo “sexo”.
As relações homossexuais na Índia são consideradas crime e podem ser punidas com até 10 anos de prisão. Muitos gays têm medo de sair do armário por causa da possível reação da família. A instituição mais importante na Índia é o casamento, por isso, muitos se casam e têm filhos. A homossexualidade é vivida na escuridão.
Chupa essa manga. Mudando de assunto, mas permanecendo no campo das percepções: pesquisa recente da Universidade de Wisconsin (EUA) mostrou que corpos sarados de homens nas propagandas diminuem a auto-estima dos próprios homens. O estudo apontou que as imagens do tal “corpo perfeito” reduzem a confiança dos homens em relação ao seu corpo.
Apesar de muitos interpretarem como um recado para começar a se exercitar, vários outros acabam se sentindo atraídos ao uso de esteróides e outros mecanismos para aumentar a massa muscular. Olha os interesses econômicos aí de novo. Me erra! Me deixa!
Todos os anos, os transexuais se reúnem na região de Tamil Nadu, no sul da Índia, para o maior festival do gênero no mundo. Eles prestam homenagem ao seu deus protetor Koothandavar, que se casou com Vishnu depois de adotar a forma de mulher.
O Festival de Koovagan recebe gente de várias partes do mundo e a imprensa internacional. O governo indiano oferece uma linha especial de ônibus para o evento. Comerciantes vendem braceletes, especiarias, cocos e flores.
É claro que a parte comercial não poderia estar de fora. Mas quero destacar as nuances e contradições das tolerâncias e intolerâncias. Permanecendo na Índia, – nem há necessidade de percorrer o mundo – verificamos no mesmo país que os “hijras” (eunucos) são excluídos do mercado de trabalho. Este grupo inclui desde homens que decidiram se castrar e agir como mulheres a hermafroditas, incluindo casos convencionais de transexualismo. Outro fato curioso: o passaporte indiano oferece legalmente a possibilidade de um hijra escolher entre os tradicionais “feminino” e “masculino” no campo “sexo”.
As relações homossexuais na Índia são consideradas crime e podem ser punidas com até 10 anos de prisão. Muitos gays têm medo de sair do armário por causa da possível reação da família. A instituição mais importante na Índia é o casamento, por isso, muitos se casam e têm filhos. A homossexualidade é vivida na escuridão.
Chupa essa manga. Mudando de assunto, mas permanecendo no campo das percepções: pesquisa recente da Universidade de Wisconsin (EUA) mostrou que corpos sarados de homens nas propagandas diminuem a auto-estima dos próprios homens. O estudo apontou que as imagens do tal “corpo perfeito” reduzem a confiança dos homens em relação ao seu corpo.
Apesar de muitos interpretarem como um recado para começar a se exercitar, vários outros acabam se sentindo atraídos ao uso de esteróides e outros mecanismos para aumentar a massa muscular. Olha os interesses econômicos aí de novo. Me erra! Me deixa!
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