Os perigos de contaminação pelo HIV são proporcionais às situações de exposição ao vírus. E não existe mais grupo de risco. O risco é achar que se está “acima” do bem e do mal. Na verdade, estamos “entre” o bem e o mal e cresce a displicência em relação à prevenção.
O egocentrismo característico dos primórdios de nossa psique leva a crer que coisas ruins sempre acontecem com os outros, nunca com a gente. No entanto, quanto mais uma pessoa se expõe, mais ela corre perigo.
Há muito se sabe que os métodos preventivos não são 100% seguros. Seguro seria não praticar sexo. Preocupações neuróticas a parte, a recomendação é tomar as precauções necessárias e aconselha-se a monogamia ou a redução do número de parceiros para não ser “gongado” – ou derrubado.
Acontece que muitas vezes a gente acha que está tomando as tais precauções quando na verdade pode se estar arriscando. A percepção de perigo acaba sendo comprometida pelo que a maioria faz. Nosso mundo imediatista não deixa para depois o prazer que podemos ter hoje, agora, já. Temos tantos desprazeres, vivemos tantas pressões que não queremos abrir mão de nenhum prazer. Busca-se viver intensamente, o mais rápido possível. Deixar qualquer prazer para mais tarde parece o mesmo que abrir mão dele, pois o futuro pode não existir.
Um monte de gente faz, por que logo eu não vou fazer? A atitude adotada muitas vezes segue este pensamento. O medo de morrer de Aids parece ter sido atenuado com os coquetéis que prolongaram a vida dos portadores do HIV e trouxeram mais qualidade de vida para eles. A doença deixou de ser tão assustadora quanto no final da década de 80 e nos anos 90, quando personalidades morreram em “praça pública”.
Talvez por isto, hoje muitos não se preocupem em fazer sexo oral sem camisinha, por exemplo. Alguns acham até absurdo usá-la neste caso. Mas os riscos existem. Existem até mesmo no uso do dedo ou compartilhamento de acessórios. O certo é encapá-los. O chamado uso inconsistente (não usar sempre) do preservativo também pode levar à transmissão em apenas um ato.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a população brasileira de gays e outros HSH (Homens que fazem sexo com Homens) entre 15 e 49 anos foi estimada em 3,2%, cerca de 1,5 milhão (2004).
Os HSH relatam maior freqüência do uso do preservativo. Um total de 59,8% reportaram a utilização, contra 43,3% dos não HSH.
De 1980 a 2006, foram identificados 433.067 casos de Aids no Brasil. Apesar do crescimento no número de heterossexuais com o vírus, não se observa redução entre os homossexuais desde final dos anos 90.
Acorda!!! Pensar que não se está sujeito a riscos ou que estes riscos são muito pequenos é o erro. “Atenda” – faça sexo – com responsabilidade.
O egocentrismo característico dos primórdios de nossa psique leva a crer que coisas ruins sempre acontecem com os outros, nunca com a gente. No entanto, quanto mais uma pessoa se expõe, mais ela corre perigo.
Há muito se sabe que os métodos preventivos não são 100% seguros. Seguro seria não praticar sexo. Preocupações neuróticas a parte, a recomendação é tomar as precauções necessárias e aconselha-se a monogamia ou a redução do número de parceiros para não ser “gongado” – ou derrubado.
Acontece que muitas vezes a gente acha que está tomando as tais precauções quando na verdade pode se estar arriscando. A percepção de perigo acaba sendo comprometida pelo que a maioria faz. Nosso mundo imediatista não deixa para depois o prazer que podemos ter hoje, agora, já. Temos tantos desprazeres, vivemos tantas pressões que não queremos abrir mão de nenhum prazer. Busca-se viver intensamente, o mais rápido possível. Deixar qualquer prazer para mais tarde parece o mesmo que abrir mão dele, pois o futuro pode não existir.
Um monte de gente faz, por que logo eu não vou fazer? A atitude adotada muitas vezes segue este pensamento. O medo de morrer de Aids parece ter sido atenuado com os coquetéis que prolongaram a vida dos portadores do HIV e trouxeram mais qualidade de vida para eles. A doença deixou de ser tão assustadora quanto no final da década de 80 e nos anos 90, quando personalidades morreram em “praça pública”.
Talvez por isto, hoje muitos não se preocupem em fazer sexo oral sem camisinha, por exemplo. Alguns acham até absurdo usá-la neste caso. Mas os riscos existem. Existem até mesmo no uso do dedo ou compartilhamento de acessórios. O certo é encapá-los. O chamado uso inconsistente (não usar sempre) do preservativo também pode levar à transmissão em apenas um ato.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a população brasileira de gays e outros HSH (Homens que fazem sexo com Homens) entre 15 e 49 anos foi estimada em 3,2%, cerca de 1,5 milhão (2004).
Os HSH relatam maior freqüência do uso do preservativo. Um total de 59,8% reportaram a utilização, contra 43,3% dos não HSH.
De 1980 a 2006, foram identificados 433.067 casos de Aids no Brasil. Apesar do crescimento no número de heterossexuais com o vírus, não se observa redução entre os homossexuais desde final dos anos 90.
Acorda!!! Pensar que não se está sujeito a riscos ou que estes riscos são muito pequenos é o erro. “Atenda” – faça sexo – com responsabilidade.
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