Quando se fala em gays, logo vem a imagem do homem afeminado ou da mulher masculinizada. Podemos dizer que o homossexual segue uma cartilha de características para poder ser classificado como tal. No caso dos homens, devem ter gestos delicados, fala afetada e muita sensibilidade. Já as mulheres, atitude agressiva, voz grossa e jeito rude.
Estigmatizar é marcar a ferro. Reduzir uma pessoa a qualquer marca diferencial, enfim, rotular a partir de um defeito físico, da gordura, da magreza, da cor da pele, da religião, do modo de falar ou vestir. Qualquer traço que fuja aos padrões “normais” pode levar à estigmatização, discriminação, rejeição ou exclusão.
Desaqüenda ... desembaça ... desapega ... os gays – como qualquer ser humano – são plurais. Tem gay que gosta de futebol, coça o s. e cospe no chão. Um verdadeiro ocó (homem com jeito de homem). Tem lésbica que adora batom, é emotiva e frágil. Autêntica lesbian chic (executiva e fina).
A preferência sexual não dita comportamentos nem interesses sociais. Refere-se apenas ao desejo físico e/ou emocional que sentimos por alguém.
A pluralidade também domina o universo extremamente estigmatizado dos homossexuais. No cenário gay vemos a Bill do Armário (não assumido), a Barbie (musculoso bombado), a Monette Fashion (que veste roupas caras), a Pão com Ovo (que usa roupas baratas), a Drag (artista que se veste do outro sexo), o Urso (peludo), a Tia (em decadência), a Quá-quá (que desmunheca e usa roupas extravagantes) e o Meigo (aquele que você nunca tem certeza se é, o Meio-gay), entre muitos outros. Alguns até mesmo confundem: caso das barbies e dos héteros bombados. Muitas vezes difícil identificar quem é quem de imediato.
O bom é saber que existem gays médicos, engenheiros, jornalistas e executivos. Também pedreiros, cabeleireiros, mecânicos e costureiros.
Por mais contraditório que possa parecer, as diferenças nos mostram o quanto somos iguais. Força no picumã (coragem)!!!
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