Pergunta comum entre heterossexuais que não sabem como funcionam as relações homossexuais, o fato de alguém ser ativo ou passivo “preocupa” muito mais gente do que deveria, inclusive entre os próprios gays.
No dicionário, ativo é o que exerce ação, que atua, que opera. Também significa vivo, laborioso, empreendedor. Enérgico, eficaz. Aquilo que se possui (por oposição a passivo, o que se deve). Já passivo é o que sofre ou recebe uma ação. Não atuante, inerte, indiferente, apático. Que não participa, que não toma parte ativa. É ainda o conjunto de dívidas e encargos.
Alguns heteros ficam tentando adivinhar quem é o “homem” (ativo) e quem é a “mulher” (passivo) na relação homossexual.
Bobagem. Os conceitos de gênero (aquilo que é característico do homem e da mulher) são construídos culturalmente. Os gays têm a oportunidade de repensar estes conceitos já que não fazem parte do estabelecido pela maioria na sociedade.
Pode até acontecer de o casal seguir um modelo aproximado do que é vivido pelos heterossexuais, mas não é e nem deve ser regra.
Os chamados passivos sofrem mais preconceito e isso acontece entre os próprios gays. Muitos não querem ser identificados como tal. Não querem dar close. Mas o fato acontece também com outros homens que fazem sexo com homens e não querem ser vistos com homossexuais afeminados.
Por que isso? Uma explicação estaria ligada ao papel historicamente ocupado pela mulher de passividade e submissão. Ao homem está reservado o papel contrário. Quebrar essa regra é uma transgressão passível de punição. Principalmente para o homem, que estaria abrindo mão de seu lugar de poder submetendo-se a outro homem.
A punição – muitas vezes ainda – é a humilhação e o isolamento, mesmo que de maneira velada. A aversão de alguns gays aos afeminados estaria calcada na mesma visão.
Há quem fale também que o fato seria resultado de um mecanismo de defesa. O sujeito condena no outro aquilo que existe em si mesmo, mas ele não quer ver.
Ao repensar os papéis e as relações entre homens e mulheres e integrar o masculino e o feminino existentes em nós mesmos, temos oportunidade de nos repensarmos também e nos tornarmos indivíduos mais autênticos e completos.
Masculino e feminino integrados contribuem para a maturidade do ser humano. O desenvolvimento desses aspectos amplia nossa personalidade e ainda enriquece nosso relacionamento com os outros. É para abalar!
No dicionário, ativo é o que exerce ação, que atua, que opera. Também significa vivo, laborioso, empreendedor. Enérgico, eficaz. Aquilo que se possui (por oposição a passivo, o que se deve). Já passivo é o que sofre ou recebe uma ação. Não atuante, inerte, indiferente, apático. Que não participa, que não toma parte ativa. É ainda o conjunto de dívidas e encargos.
Alguns heteros ficam tentando adivinhar quem é o “homem” (ativo) e quem é a “mulher” (passivo) na relação homossexual.
Bobagem. Os conceitos de gênero (aquilo que é característico do homem e da mulher) são construídos culturalmente. Os gays têm a oportunidade de repensar estes conceitos já que não fazem parte do estabelecido pela maioria na sociedade.
Pode até acontecer de o casal seguir um modelo aproximado do que é vivido pelos heterossexuais, mas não é e nem deve ser regra.
Os chamados passivos sofrem mais preconceito e isso acontece entre os próprios gays. Muitos não querem ser identificados como tal. Não querem dar close. Mas o fato acontece também com outros homens que fazem sexo com homens e não querem ser vistos com homossexuais afeminados.
Por que isso? Uma explicação estaria ligada ao papel historicamente ocupado pela mulher de passividade e submissão. Ao homem está reservado o papel contrário. Quebrar essa regra é uma transgressão passível de punição. Principalmente para o homem, que estaria abrindo mão de seu lugar de poder submetendo-se a outro homem.
A punição – muitas vezes ainda – é a humilhação e o isolamento, mesmo que de maneira velada. A aversão de alguns gays aos afeminados estaria calcada na mesma visão.
Há quem fale também que o fato seria resultado de um mecanismo de defesa. O sujeito condena no outro aquilo que existe em si mesmo, mas ele não quer ver.
Ao repensar os papéis e as relações entre homens e mulheres e integrar o masculino e o feminino existentes em nós mesmos, temos oportunidade de nos repensarmos também e nos tornarmos indivíduos mais autênticos e completos.
Masculino e feminino integrados contribuem para a maturidade do ser humano. O desenvolvimento desses aspectos amplia nossa personalidade e ainda enriquece nosso relacionamento com os outros. É para abalar!
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