Quanto tempo vamos viver? Oitenta , noventa anos? A expectativa de vid a tem aumentado, movida pelas descobertas científicas e tecnológicas. E, assim, é possível pensar em vida longa com qualidade.
Mas a humanidade é mesmo complexa: enquanto cria mecanismos para agilizar a vida, tudo anda muito devagar quando o assunto é romper preconceitos. Situação mais “uó”, mais desagradável. Sem dúvida, há muitos preconceitos para a gente se livrar.
A beleza está cada vez mais valorizada e a juventude também. Vive-se um verdadeiro culto ao belo, que atende a um mercado em franca ascensão. Cresce o número de cirurgias plásticas (30% ao ano – Isto É, 2000), que tentam resgatar a aparência jovial de homens e mulheres. A busca pelo corpo perfeito por meio da prática de exercícios e suplementos aumenta de maneira muitas vezes patológica. A possibilidade de transformar o corpo criou uma espécie de necessidade de “corrigi-lo”.
Buscar a beleza é um direito de todos e é importante, desde que seja de uma forma saudável. Mas é muito incoerente pensar que enquanto as pessoas pensam em viver mais elas próprias criam mecanismos que limitam a participação dos mais velhos em sociedade. Para serem aceitas é preciso encontrar a turma apropriada, o seu gueto. Fora disso, os indivíduos são discriminados. O diferente choca, incomoda.
Que as preferências ditem os grupos é aceitável, mas que idade, padrão de beleza, cor da pele ou classe social limitem a permanência e a aceitação de alguém em algum lugar é de uma pobreza de espírito sem limites.
O mais complicado é que os grupos que sofrem historicamente preconceito, como as mulheres, os gays e os negros, também ajudam a manter esteriótipos de beleza ligados à idade. Na comunidade gay, o homossexual mais velho é a “Tia”, muitas vezes descartado.
É preciso estar atento para não levar isso adiante. O preconceito limita a vida. Não adianta ter tantas facilidades quando não podemos desfrutar do prazer de viver e de deixar viver. Se queremos usufruir de uma vida sem preconceitos, é preciso tirar esse mal de dentro de nós mesmos. Tenha carão, não faça carão. Seja bonito, não faça pose.
Mas a humanidade é mesmo complexa: enquanto cria mecanismos para agilizar a vida, tudo anda muito devagar quando o assunto é romper preconceitos. Situação mais “uó”, mais desagradável. Sem dúvida, há muitos preconceitos para a gente se livrar.
A beleza está cada vez mais valorizada e a juventude também. Vive-se um verdadeiro culto ao belo, que atende a um mercado em franca ascensão. Cresce o número de cirurgias plásticas (30% ao ano – Isto É, 2000), que tentam resgatar a aparência jovial de homens e mulheres. A busca pelo corpo perfeito por meio da prática de exercícios e suplementos aumenta de maneira muitas vezes patológica. A possibilidade de transformar o corpo criou uma espécie de necessidade de “corrigi-lo”.
Buscar a beleza é um direito de todos e é importante, desde que seja de uma forma saudável. Mas é muito incoerente pensar que enquanto as pessoas pensam em viver mais elas próprias criam mecanismos que limitam a participação dos mais velhos em sociedade. Para serem aceitas é preciso encontrar a turma apropriada, o seu gueto. Fora disso, os indivíduos são discriminados. O diferente choca, incomoda.
Que as preferências ditem os grupos é aceitável, mas que idade, padrão de beleza, cor da pele ou classe social limitem a permanência e a aceitação de alguém em algum lugar é de uma pobreza de espírito sem limites.
O mais complicado é que os grupos que sofrem historicamente preconceito, como as mulheres, os gays e os negros, também ajudam a manter esteriótipos de beleza ligados à idade. Na comunidade gay, o homossexual mais velho é a “Tia”, muitas vezes descartado.
É preciso estar atento para não levar isso adiante. O preconceito limita a vida. Não adianta ter tantas facilidades quando não podemos desfrutar do prazer de viver e de deixar viver. Se queremos usufruir de uma vida sem preconceitos, é preciso tirar esse mal de dentro de nós mesmos. Tenha carão, não faça carão. Seja bonito, não faça pose.
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