Os argentinos parecem estar um passo à frente na batalha contra o preconceito. Recentemente, uma transexual foi escolhida “Mulher do Ano”. Isso mesmo. Entre 12 concorrentes, a transexual Marcela Romero ficou com o título. Foi escolhida entre mulheres selecionadas por sua luta contra pobreza e em defesa do meio ambiente, entre outras causas.
Em agosto, Marcela obteve documento de identidade com nome feminino depois de dez anos de luta judicial para que sua mudança de sexo fosse reconhecida. A nomeação como “Mulher do Ano”veio da Câmara dos Deputados, mais precisamente da Comissão da Família e da Mulher.
Nem por isso os obstáculos desapareceram. No momento da entrega do título, enquanto alguns aplaudiam, outros presentes se retiravam do local.
E na última semana, o anunciado primeiro casamento civil de homossexuais na América Latina, que aconteceria na terça-feira em Buenos Aires, sofreu um revés. A juíza Marta Gómez Alsina decretou uma medida cautelar até que se decida sobre a ação apresentada contra a decisão de outra magistrada, que julgou "inconstitucionais" dois artigos do Código Civil estabelecendo que para o matrimônio "é necessário o consentimento de duas pessoas de sexos distintos". Alsina garantiu que sua decisão não constitui discriminação e destacou que a lei argentina já confere às pessoas do mesmo sexo a opção de celebrar a união civil.
A juíza Gabriela Seijas tinha autorizado, há aproximadamente duas semanas, o registro civil do casamento de Alejandro Freyre, de 39 anos, com José María Di Bello, 41, em uma decisão inédita na Argentina e na América Latina.
Em Buenos Aires vigora desde 2003 a união civil entre homossexuais, que permite aos cônjuges o acesso aos direitos sociais, como pensão, mas restringe alguns procedimentos, como a adoção.
Um projeto de lei para o casamento gay é debatido na Câmara dos Deputados, mas – como no Brasil – empaca na falta de acordo entre os principais blocos.
Em agosto, Marcela obteve documento de identidade com nome feminino depois de dez anos de luta judicial para que sua mudança de sexo fosse reconhecida. A nomeação como “Mulher do Ano”veio da Câmara dos Deputados, mais precisamente da Comissão da Família e da Mulher.
Nem por isso os obstáculos desapareceram. No momento da entrega do título, enquanto alguns aplaudiam, outros presentes se retiravam do local.
E na última semana, o anunciado primeiro casamento civil de homossexuais na América Latina, que aconteceria na terça-feira em Buenos Aires, sofreu um revés. A juíza Marta Gómez Alsina decretou uma medida cautelar até que se decida sobre a ação apresentada contra a decisão de outra magistrada, que julgou "inconstitucionais" dois artigos do Código Civil estabelecendo que para o matrimônio "é necessário o consentimento de duas pessoas de sexos distintos". Alsina garantiu que sua decisão não constitui discriminação e destacou que a lei argentina já confere às pessoas do mesmo sexo a opção de celebrar a união civil.
A juíza Gabriela Seijas tinha autorizado, há aproximadamente duas semanas, o registro civil do casamento de Alejandro Freyre, de 39 anos, com José María Di Bello, 41, em uma decisão inédita na Argentina e na América Latina.
Em Buenos Aires vigora desde 2003 a união civil entre homossexuais, que permite aos cônjuges o acesso aos direitos sociais, como pensão, mas restringe alguns procedimentos, como a adoção.
Um projeto de lei para o casamento gay é debatido na Câmara dos Deputados, mas – como no Brasil – empaca na falta de acordo entre os principais blocos.